O que é preconceito? Muitas vezes é função de um pré-conceito. Ou seja, é fruto de conceitos anteriores, herdados de pais ou comunidades, por diversos fatores. Mas muitas vezes quem sofre um preconceito também é preconceituoso. Talvez por autodefesa, talvez porque todos nós sejamos, intimamente, preconceituosos.
O recente caso de preconceito, deplorável na sua essência, pela jovem paulista, estudante de direito, através do twitter, teve grande repercussão, notadamente por ter ocorrido num ambiente de rápida propagação. Diante dessa repercussão, também rapidamente, “pipocaram” respostas de usuários revoltados. Posteriormente, começaram as mensagens via e-mail, também revoltadas. Mas aí comecei a observar uma questão que até então passava despercebida. É comum quem sofre algum tipo de preconceito, agir da mesma forma. Como disse anteriormente, seja por pré-conceito ou apenas por uma reação à violência sofrida.
Portanto, por maior que seja a agressão que os nordestinos possam estar submetidos, não podemos agir sob a mesma égide. Temos que contra-argumentar sim, mas num tom bem mais inteligente que os de nossos agressores. Estejamos atentos para não incorrermos no mesmo lamentável erro.
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