sábado, 21 de maio de 2016

CORPORATIVISMO OU EGOÍSMO ???

Sempre se falou que nossa estrutura de Estado era grande e oportunista, pois o número de ministérios era moldado para contemplar todos os partidos da base do governo.

Sempre foi assim, mas nos três últimos governos o número cresceu ainda mais.

Agora, esse governo provisório por conta do afastamento da Presidente Dilma, onde inicialmente foi formado um governo com menos ministérios, atendendo à logica, mesmo que simbólica, de reduzir o gasto público, de se fazer um governo mais austero, com investimentos onde realmente seja mais urgente, ou seja, priorizando as áreas mais relevantes, resolve retroceder e manter o Ministério da Cultura.


Ora, outros ministérios também foram fundidos ou mesmo extintos, em nome da tal falada necessidade de redução de ministérios. Houve muita grita da classe artística. Engraçado não ter havido em relação a outras áreas, todas com alguma importância, obviamente que em diferentes graus de importância, mas ainda assim, relevantes.

A forma como a classe artística se manifestou só leva-me a pensar em duas opções: corporativismo ou egoísmo. A primeira, até certo ponto natural, a classe brigar por seu "espaço". Mas os vultosos recursos da famosa lei Rouanet, onde não são claros os critérios de designação dos benefícios e dos beneficiários, tornam essa autodefesa distorcida. A segunda, mostra um lado egocêntrico, onde a classe só olha para o próprio umbigo, que pouco se importa com a grave situação do País.

Enfim, para mim essa retrocedida é um retrocesso. Ponto negativo para o governo Temer.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

HABEMUS UM NOVO PRESIDENTE !!!

Não estou aqui para comemorar. Talvez registrar a importância do momento, onde muitos estarão com esse objetivo e outros passarão para o "lado de lá" e voltarão a ser "pedra".

Iniciado o processo de investigação, que seja com o amplo direito de defesa, e se for o caso, reversão, em caso de não haver provas e argumentos adequados, ou, confirmadas as acusações, a Presidente seja definitivamente alijada do comando do País.

Meu objetivo nesta postagem é trazer à razão nossa sociedade para que continue atenta e, independente de quem esteja no poder, cobre, apoie, se for o caso, e trabalhe por um País melhor. Já fiz discurso semelhante, mas volto à baila para reafirmar que somente mudaremos a nossa representação política, quando todos nós mudarmos nossa conduta, eliminando pequenos "mal feitos", para, assim, não estarmos sendo demagógicos e "repentinamente" ficarmos com asco de políticos quando os mesmos manifestam-se em uma sessão como foram as votações na Câmara e no Senado. Nossa classe política é espelho da sociedade.

Voltando ao novo governo, embora ainda haja muito lixo para ser jogado fora, temos que torcer para que, pelo menos, os rumos e condução do País se deem de uma forma que permita o restabelecimento do crescimento real e não fictício, ou forjado com desvios e/ou com estelionatos eleitorais. Que esse crescimento seja social, econômico e de oportunidades e que a esperança se transforme em realidade, para que tenhamos um País melhor.