terça-feira, 20 de maio de 2014

NOSSA SOCIEDADE É HIPÓCRITA

Semana passada, aqui em Pernambuco, mais precisamente na Região Metropolitana do Recife, durante a greve da Polícia Militar, ocorreu uma série de saques em lojas e supermercados. Cenas lamentáveis, que nos deixaram consternados, revoltados e, como não dizer, envergonhados.

Protestos e questionamentos em relação às pessoas que, num "momento de fraqueza" ou "como todo mundo estava fazendo, também fiz", ocorreram em todas as redes sociais. Muitos, inclusive eu, exigindo a punição exemplar, mesmo para aqueles que, dias depois, devolveram os produtos tomados de "empréstimo" compulsoriamente. Em relação às pessoas que cometeram esses delitos foram feitas análises psicológicas, sociológicas, antropológicas e tantas outras LÓGICAS do comportamento humano. Beleza. Que bom que a sociedade se revolta contra situações como as vividas na semana passada.

Mas fica a pergunta: não somos todos HIPÓCRITAS?
Fonte: gazetaesportiva.net

Quantos de nós não "saqueia", de alguma forma, em nossa vida cotidiana? alguns dias depois desses problemas que ocorreram, num grupo do WhatsApp uma pessoa estava oferecendo carregamento de celular "sem custo". Isso não é uma forma de "saque"?

Ano passado, quando surgiram os protestos com objetivos específicos e legítimos, mas que com o passar do tempo se tornaram violência gratuita e orquestrada, contra o patrimônio público e privado, eu já trazia esse assunto à baila. Muitos de nós, na rotina diária, cometemos pequenos delitos. Pequenos, mas ainda assim delitos. Ou, se não atos ilegais, mas ilegítimos. Vou citar alguns:


  • Dar "toco" a um agente de trânsito ou outro agente público;
  • Furar fila;
  • Ocupar uma vaga de idosos ou deficientes em estacionamento ("é só um instantinho");
  • Falsificar documentos (carteira de estudante, certidão, etc)
  • Fazer fila dupla, ou tripla, na frente de uma escola;
  • Utilizar a amizade para conseguir algo ilícito ou que demoraria muito, em alguma instituição;
  • Colocar crédito sem pagar por esse crédito;
  • "Desviar" o sinal de tv por assinatura;
  • Usar atestado médico falso;
  • Passar cartão de ponto de colega de trabalho;
  • Comprar recibo para abater imposto de renda;
  • Comprar produtos piratas;
  • Receber troco a mais e não devolver;
  • etc

E tantos outros que não me lembrei agora. Portanto, façamos a tal "reflexão" e deixemos de ser HIPÓCRITAS!!!

Não somos perfeitos, é verdade. Mas, vamos, pelo menos, tentar ser.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

UM PASSO PARA TRÁS... UM PULO PARA FRENTE!!!

Um passo para trás, para dar um pulo para frente.

Quem nunca ouviu essa frase de efeito? Pois é. Muitas vezes, de forma consciente, damos "um passo para trás", ou seja, recuamos ou estabelecemos uma posição de conforto para, talvez mais fortalecidos, buscarmos algo maior. Isso vale para situações pessoais, profissionais, desportivas, enfim, para todas as situações da nossa vida.

Mas, e quando esse recuo não é consciente? Muitas vezes nossos problemas são maximizados artificialmente. São exacerbados de tal forma, que, na prática, terminam por piorarem, realmente. Nos flagelamos tanto que o mundo termina "conspirando" contra nós. Ou, pelo menos é o que terminamos achando. E aí, como uma bola de neve, os problemas terminam por nos fazer dar, não somente um passo, mas vários, no sentido oposto ao que realmente devemos seguir, ou que planejamos traçar.

Há dois caminhos para se modificar essa "marcha à ré". Um, é entender que nossos problemas não são únicos. Que se olharmos ao redor veremos o quão pequenos nossos próprios dilemas são, em relação ao verdadeiro flagelo que pessoas, comunidades ou populações inteiras passam. Óbvio que a dor dói mais em quem a sente, mas se pararmos de olhar para o próprio umbigo, veremos que nossos problemas podem ser resolvidos se buscarmos a calma necessária para solucioná-los. Lembrando que para isso, um bom planejamento de vida pode ajudar consideravelmente.

O outro caminho, quando é possível, é contar com almas caridosas que, nos nossos momentos de fraqueza, podem nos ajudar, não com uma crítica, desnecessária e delével. Mas um apoio, uma manifestação de carinho e compreensão que podem nos fortalecer para enfrentarmos nossos problemas. Para isso, faz-se necessário que nos dispamos de vaidades e procuremos as pessoas corretas para obter essa ajuda. Porém, vale salientar, que somente nós próprios é que iremos resolver esses problemas. E, devemos nos lembrar também, de que, por vezes, esse papel de "anjo da guarda" pode ser executado por nós, em relação à outras pessoas.

Portanto, devemos potencializar as coisas boas e minimizar os problemas, ou reduzi-los ao seu tamanho real. "Arregaçar as mangas" e lutar para ser feliz.