Acabaram as eleições. Salvo algumas cidades que ainda têm segundo turno. Mas aqui (Pernambuco)acabou.
Muitos falam que os políticos não são confiáveis, que são corruptos, que só pensam em tirar proveito do poder que lhes é dado.
Mas quem dá esse poder? quem os escolhe? quem, por vezes, vende seu voto? e quando falo em vender, não é só por dinheiro. Muitas vezes se vota em um determinado candidato por ser uma pessoa amiga, familiar ou algo parecido. Isso também é votar por interesse.
Os índices de abstenção, votos branco e nulo foram da ordem de 30%. Isso mostra o quanto as pessoas estão se incomodando com a forma como boa parte dos políticos exercem o poder dado pelo povo.
Embora justificada essa revolta, entendo que a melhor forma de lutarmos contra isso é fazermos as nossas escolhas sem interesses pessoais, pensando exclusivamente na capacidade e honestidade de quem optarmos. Risco de errar? sempre vai haver. Mas continuar tentando é salutar para continuarmos construindo a democracia no nosso País.
Somos uma democracia "jovem" e como tal ainda temos muito o que aperfeiçoar. E o DIREITO do voto deve ser entendido como um DEVER. Um dever cívico de contribuír com a democracia.
Eu, particularmente, tenho guardado TODOS os meus comprovantes de votação desde o primeiro turno da eleição para Presidente em 1989. E anoto no verso de cada comprovante em quem eu votei. Depois faço um acompanhamento sistemático de cada um em quem depositei minha confiança. Não vendo meu voto. Não voto com interesses. Voto pensando o que o(s) candidato(s) pode(m) proporcionar de melhoria para a minha cidade, meu estado e meu País.
